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quarta-feira, 3 de março de 2010

WEB 1.O X WEB 2.0


A internet é uma grande plataforma que interliga todos os usuários e permite com que todos possam ser colaboradores da mesma , mas nem sempre foi assim.
Com o constante crescimento da internet nos anos 90, várias empresas apostavam nesse novo mercado. Repleta de idéias, as empresas virtuais cresciam e buscavam explorar o usuário de todas as formas possíveis. Em uma época que se tinha como base a troca de e-mails e as instant messangers, os espaços virtuais eram comercializados e o dinheiro era alto, devido a praticidade dessas novas ferramentas. As empresas queriam vender seus produtos, seus softwares, suas ferramentas. As grandes empresas usaram da internet para expandirem seus negócios, redes intranet e extranet podem ser consideradas símbolos dessa WEB1.0. As economias com papéis e telefones, as praticidades e a velocidade do fluxo de informações das grandes corporações faziam da web uma ferramenta essencial e promissora.
A internet era vista como um produto, o usuário, um reles consumidor. Com custos baixos de manutenção, sem instalações fixas, o lucro era enorme. Ações de empresas virtuais eram colocadas na bolsa, suas valorizações iam às alturas. Até que veio o fenômeno intitulado “estouro da bolha pontocom”, uma série de falências de empresas virtuais e conseqüentemente a desvalorização das ações na bolsa. A partir do momento em que várias pessoas perderam dinheiro, o futuro da internet passou de brilhante para desacreditado. Apenas algumas empresas sobreviveram a essa situação, saíram ilesas. Mas, afinal, o que elas tinham de diferentes das outras empresas? Porque sobreviveram a crise?
O diferencial das empresas que sobreviveram no mercado era a mentalidade na qual tratavam a internet. A web não era um produto e sim uma plataforma, um ambiente que poderia sofrer alterações, usuários não só acessariam dados como também criariam e os editariam.
Essa nova visão foi o carro chefe da WEB 2.0, com o usuário virando o centro das atenções, vários novos sites aparecendo, como as wikis, as redes sociais, os blogs, tudo com um sucesso estrondoso, a manutenção é feita pelos usuários.
Se a WEB 1.0 era estática, essa nova WEB é dinâmica, a todo momento temos novo conteúdo. Se a internet era restrita, com venda de conteúdos e softwares, hoje ela é aberta, as pessoas compartilham, os softwares são executados na própria web e não mais distribuídos. Se funcionava de forma institucional para pequenos grupos, agora é uma rede social que liga todos os usuários.
Mas para ocorrer todas essas mudanças e surgirem sites como youtube, Wikipédia, os blogs e as redes sociais que tomaram conta da internet, foi necessária a democratização da Web, o surgimento da   banda larga e a convergência de mídias para se tornar mais fácil a distribuição e a construção do conteúdo.
O que vemos hoje são empresas como o Google, que respeita o usuário e utiliza da inteligência e do conhecimento coletivo para produzir conteúdo e conectar as pessoas. Agora, podemos gerenciar todas as nossas relações por um site, fazer nossos próprios vídeos e colocar à disposição de todos “Broadcast yourself”, compartilhar nossos conhecimentos e informações através dos blogs, microblogs como Twitter, enfim, uma rede de conteúdo imensa ao alcance de qualquer usuário.

Um comentário:

  1. Oi, Dionízio,
    o seu texto está correto na análise que faz, embora não traga uma experiência pessoal para a discussão. Esse 'detalhe' é o que diferencia um blog de outro nesse emaranhado da web - a experiência do blogueiro, ainda que o tema em pauta esteja sendo tratado em dezenas de outros sites.
    Um abraço,

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